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SAÚDE: QUE COISA! FALSIFICAÇÃO DE CARTÃO DE VACINA EM MASCOTE GERA INVESTIGAÇÃO POLICIAL E MOBILIZA REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE

 QUE COISA! FALSIFICAÇÃO DE CARTÃO DE VACINA EM MASCOTE GERA INVESTIGAÇÃO POLICIAL E MOBILIZA REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE

Por: Robert Silva
Publicado: 11 de Setembro, 2024
Fonte: Vigilância Epidemiológica Municipal


A Vigilância Epidemiológica do município de Mascote foi surpreendida no último mês de agosto ao descobrir a falsificação do cartão de vacina de um menor. A fraude foi identificada durante a intensificação de uma campanha de vacinação, quando foram encontrados registros adulterados de forma grosseira, incluindo alterações em datas e assinaturas de vacinadores. Em alguns casos, os registros indicavam a aplicação de vacinas antes mesmo do nascimento da criança, entre outras irregularidades.

Diante da gravidade do ocorrido, a coordenação da Vigilância Epidemiológica notificou o Serviço Social e o gabinete da Secretaria de Saúde, informando-os sobre o caso. Ao ser abordada, a suspeita tratou o assunto com deboche, insultou o assistente social e ignorou o chamado para prestar esclarecimentos na Secretaria. Em resposta, o Serviço Social registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do município. A infratora agora enfrenta um inquérito policial por desacato, insubordinação e falsificação de documento público.

A Rede de Amparo e Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), manifestou preocupação com o caso e se colocou à disposição para oferecer total apoio e suporte nas medidas legais cabíveis.

Em resposta ao incidente, a Vigilância Epidemiológica reforçou a fiscalização, solicitando que os vacinadores fiquem atentos a possíveis novos casos de adulteração. Além disso, o Comitê Intersetorial foi reativado para auxiliar no monitoramento técnico das ações. Entre as medidas já em vigor, estão visitas técnicas às famílias, atividades educativas em escolas e reuniões sociais com pais e responsáveis. O caso também foi amplamente divulgado para alertar a população e prevenir a repetição desse tipo de crime, que configura falsificação de documento público, como destacou o assistente social envolvido.

O caso está atualmente na fase de inquérito, com a documentação necessária sendo reunida para apresentação de denúncia ao Ministério Público. As autoridades esperam que a comunidade colabore, denunciando eventuais novos casos. Um canal de comunicação anônimo será criado para facilitar o recebimento de denúncias, e todos os casos suspeitos serão rigorosamente investigados. O assistente social ressaltou que qualquer pessoa pode utilizar o Disque 100, garantindo o sigilo das informações.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica reforçou que as campanhas de vacinação e a vacinação obrigatória de rotina seguem normalmente, mas que a fiscalização minuciosa continuará por tempo indeterminado.

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